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No Curso de Redação do Diálogo Diplomático, instruímos os
nossos alunos não só na estrutura de um texto, como também em seus aspectos
gramaticais. A crase, fusão do artigo “a” com a preposição “a”, é um dos
elementos causadores da perda de pontos dos candidatos na segunda fase do CACD.
Vocês já sabem todas as suas regras e exceções, futuros diplomatas? A
princípio, informamos que a crase é empregada nas locuções adverbial,
prepositiva, conjuncional, como “à noite”, “à frente de”, “à medida que”. Em
seguida, afirmamos que há casos nos quais a crase é utilizada antes de palavras
masculinas, conquanto alguns CACDistas memorizem que não é possível, como “àquele”
(“a” + “aquele”), “à Pelé” (“à moda”). Finalmente, como regra, recomendamos que
vocês decorem esta dica: “Se vai a e volta da, crase há. Se vai a e volta de,
crase para quê?”. Com base nessa informação, pode-se ratificar que uma pessoa
vai à Bahia e vai a Brasília, pois ela volta da Bahia e volta de Brasília. Vale
lembrar que existem mais maneiras de adicionar o acento grave em um vocábulo.
Se vocês, por conseguinte, desejam melhorar o seu conhecimento gramatical, além
de treinar os distintos tipos de exercício da prova de língua portuguesa da
segunda fase, o professor Maurício Costa (@malcosta) pode colaborar. Enviem-nos
um e-mail: contato@dialogodiplomatico.com.
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