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Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de
um sentido. Como a clareza é requisito básico de todo texto, deve-se atentar
para as construções que possam gerar equívocos de compreensão. A ambiguidade
decorre, em geral, da dificuldade de identificar se a que palavra se refere um
pronome que tem mais de um antecedente na terceira pessoa. Pode ocorrer com: a)
pronomes pessoais: Ambíguo: O Ministro comunicou a seu secretariado que ele seria
exonerado. Claro: O Ministro comunicou exoneração dele a seu secretariado. Ou
então, caso o entendimento seja outro: Claro: O Ministro comunicou a seu
secretariado a exoneração deste. b) pronomes possessivos e pronomes oblíquos: Ambíguo:
O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua
intervenção no seu estado, mas isso não o surpreendeu. Observe-se a
multiplicidade de ambiguidade no exemplo acima, as quais tornam virtualmente
incompreensível o sentido da frase. Claro: Em seu discurso o Deputado saudou o
Presidente da República. No pronunciamento, solicitou a intervenção federal em seu
estado, o que não surpreendeu o Presidente da República. c) pronome relativo: Ambíguo:
Roubaram a mesa da sala em que eu costumava trabalhar. Não fica claro se o
pronome relativo da segunda oração se refere à mesa ou a gabinete, essa
ambiguidade se deve ao pronome relativo que, sem marca de gênero. A solução é
recorrer às formas o qual, a qual, os quais, as quais, que marcam gênero e
número. Claro: Roubaram a mesa do gabinete no qual eu costumava trabalhar. Se o
entendimento é outro, então: Claro: Roubaram a mesa do gabinete na qual eu
costumava trabalhar. CACDistas, publicamos que o professor Maurício Costa
oferecerá cursos de redação no Diálogo Diplomático, pelo e-mail contato@dialogodiplomatico.com, e no
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