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Uma das convenções estabelecidas na linguagem escrita “consiste
em apresentar ideias similares numa forma gramatical idêntica”, o que se chama
de paralelismo. Assim, incorre-se em erro ao conferir forma não paralela a
elementos paralelos. Vejamos alguns exemplos: Errado: Pelo aviso circular
recomendou-se aos Ministérios economizar energia e que elaborassem planos de
redução de despesas. Nesta frase, temos, nas duas orações subordinadas que completam
o sentido da principal, duas estruturas diferentes para ideias equivalentes: a
primeira oração (economizar energia) é reduzida de infinitivo, enquanto a
segunda (que elaborassem planos de redução de despesas) é uma oração
desenvolvida introduzida pela conjunção integrante que. Há mais de uma
possibilidade de escrevê-la com clareza e correção; uma seria a de apresentar
as duas orações subordinadas como desenvolvidas, introduzidas pela conjunção
integrante que: Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios que
economizassem energia e (que) elaborassem planos para redução de despesas.
Outra possibilidade: as duas orações são apresentadas como reduzidas de
infinitivo: Certo: Pelo aviso circular, recomendou-se aos Ministérios economizar
energia e elaborar planos para redução de despesas. Nas duas correções
respeita-se a estrutura paralela na coordenação de orações subordinadas.
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