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O uso correto dos tempos e modos verbais e dos conectores constituem
erros pouco comuns na segunda fase do CACD. Em geral, esses erros decorrem da
desatenção do candidato quanto a determinadas exceções à regra geral, de
recursos estilísticos inadequados e do desconhecimento da função exata dos
conectores. Um dos equívocos mais comuns na segunda fase do CACD é o de
misturar diferentes tempos verbais no mesmo período e no mesmo parágrafo para
narrar o mesmo fato. Diversos candidatos confundem a mudança do modo verbal com
a mudança do tempo verbal. Entre os erros mais comuns, está o recurso do
“presente histórico”, mediante o qual o candidato usa tempo verbal do presente para
tratar de temas do passado. Exemplo: “Em 1850, o Brasil promulga a Lei Euzébio
de Queiroz”. O recurso estilístico do “presente histórico” causa diversos problemas
tanto para a elaboração quanto para a compreensão do texto, como: a) elimina a
cronologia dos fatos; b) confunde a progressão temporal da narração e da argumentação;
c) é antinatural. Na segunda fase do CACD, é muito comum que candidatos iniciem
a argumentação usando o “presente histórico”, mas que concluam o argumento com
os verbos no passado. Por que isso ocorre? Porque o “presente histórico” é
antinatural. Para evitar esse tipo de problema, é preciso simplificar e tratar
do passado no passado, do presente no presente e do futuro no futuro, de acordo
com as devidas formas verbais. Futuros diplomatas, se vocês querem escrever
segundo o padrão de correção do CACD, enviem um e-mail para
contato@dialogodiplomatico.com.
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