O multilateralismo encontra-se presente na tradição da
diplomacia brasileira. O BRICS, por exemplo, cujo nome faz referência às
iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa), é um
mecanismo de concertação política que todo CACDista deve conhecer em detalhes. A
coordenação entre esses países começou em uma situação informal, no ano de
2006, por meio de uma reunião às margens de um debate da Assembleia Geral das
Nações Unidas, entre os chanceleres do que era chamado de BRIC, pois a entrada
da África do Sul ocorreu em 2011. Representantes desses Estados, considerados
emergentes à época, dialogam sobre assuntos variados, como comércio, energia,
desenvolvimento, democratização de foros internacionais, etc. Desde 2009, os
Chefes de Estado e de Governo do agrupamento encontram-se anualmente, e, até o
momento, 11 reuniões de Cúpula aconteceram, nas cidades de Ecaterimburgo,
Brasília, Sanya, Nova Déli, Durban, Fortaleza, Ufá, Benaulim, Xiamen,
Joanesburgo. Ademais, segundo o Itamaraty, “a cooperação intra-BRICS no setor
financeiro levou ao lançamento das duas primeiras instituições do mecanismo: o
Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e o Arranjo Contingente de Reservas (ACR)”.
Consequentemente, pode-se afirmar a relevância que o BRICS tem para a política
externa brasileira, porquanto se acredita que o grupo ganha voz no cenário
internacional, em razão da potencialização dessa união, nos quesitos produto
interno bruto, população, diversidade, multiculturalismo, entre outros
aspectos. Nos cursos oferecidos pelo Diálogo Diplomático, os alunos não só
estudam sobre o BRICS, como também podem resolver questões acerca de seus
diversos temas. Interessaram-se? Temos cursos de coaching e redação.
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