Acerca das relações internacionais do Brasil nos governos
militares, a direção de Ernesto Geisel (1974-1979) contém temas recorrentes no
CACD, seja na prova de C/E, seja na dissertação. Sob a chancelaria de Antonio
Francisco Azeredo da Silveira, executou-se uma política externa mediante um
conceito chamado “Pragmatismo Ecumênico e Responsável”, cujo princípio político
se traduz na busca de proveitosos diálogos com diferentes Estados, independentemente
de sua matriz ideológica. Conclui-se, portanto, que esta administração estava
disposta a ter boas relações com países democráticos, não democráticos,
autocráticos, cristãos, muçulmanos etc. Além disso, pode-se afirmar que alguns
princípios da extinta Política Externa Independente (PEI) foram recuperados, como
a autonomia e a diversificação de países parceiros. A título de exemplo, é
possível citar o Brasil como o primeiro país a reconhecer a independência de
Angola, em 1975, sob o governo marxista do MPLA (Movimento Popular de
Libertação de Angola). Afinal, aquele Brasil que, anos atrás, havia sido
pressionado em relação a seu posicionamento por conta do “apartheid” estava
disposto a ter novas atitudes no cenário internacional, a fim de melhorar sua
imagem no continente africano. No Oriente Médio, há destaque para o aumento de
comércio e o relacionamento entre o Estado brasileiro e o Iraque, o qual, como
resultado, teve negociação de alimentos, automóveis, petróleo, primários,
manufaturas etc. No seio das Nações Unidas, o Estado Brasileiro estabeleceu
relações diplomáticas com a República Popular da China e rompeu com Taiwan,
conquanto tenha mantido as relações comerciais, além de ter considerado o
sionismo como forma de racismo. Gostariam de saber mais não só acerca do
governo Geisel, como também dos outros governos militares? No Programa de
Coaching do Diálogo Diplomático, toda a política externa brasileira é estudada
detalhadamente. Desejam auxílio nessa matéria de enorme peso no CACD? Nós
podemos ajudar. Contatem-nos.
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