A partir da segunda metade do século XIX, o imperialismo
europeu espalhou-se nos continentes africano e asiático. Nesse campo de
atuação, países da Europa conquistaram territórios e expandiram seu domínio
cultural, militar e econômico. Em que pese as décadas nas quais africanos e
asiáticos estiveram sob domínio de países como França, Inglaterra, Bélgica,
Alemanha, Portugal, entre outros, é possível afirmar que a Segunda Guerra
Mundial foi um divisor de águas para a libertação da África e da Ásia. Afinal,
os anos de conflitos, responsáveis pela morte de milhões de pessoas e pelo alto
poder de destruição em diversas cidades, enfraqueceram as potências europeias. Outrossim,
os chamados movimentos de libertação nacional ganharam força, na medida em que
alguns filhos de membros de elites locais estudaram no exterior e/ou
participaram de conflitos armados. Vários deles, por conseguinte, tiveram
contato com a ciência, com táticas de guerra, com armamentos, com ideias
políticas, o que lhes permitiu aprimorar a situação de seu país, em diversas
áreas, logo que voltaram. Um exemplo bastante conhecido pela banca examinadora
do CACD é a Conferência de Bandung, que aconteceu na Indonésia, no ano de 1955,
com a participação de 29 países. Essa conferência foi formulada para estipular
o futuro daqueles que passaram a ser chamados de países de “Terceiro Mundo”. O
ano de 1961 também contém uma data marcante, já que trata da Conferência dos
"Países Não Alinhados", que seriam os Estados “neutros” na conjuntura
de Guerra Fria, a qual colocou Estados Unidos e União Soviética em lados
opostos. Para fins de concurso, o candidato precisa conhecer acontecimentos na
Índia, na África do Sul, em Angola, etc. Gostariam de
aprendê-los/revisá-los/aprofundá-los? No Programa de Coaching do Diálogo
Diplomático, essa matéria interdisciplinar é estudada minuciosamente por nossos
alunos. Para mais informações, enviem-nos uma mensagem.
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