Frequentemente, os candidatos têm dúvidas
em relação ao uso de vocábulos distintos provocadas pela
semelhança de pronúncia ou de grafia entre eles. Essas semelhanças
decorrem da homonímia e da paronímia. A homonímia é a designação
geral para os casos em que palavras de sentidos diferentes têm a
mesma grafia (os homônimos homógrafos) ou a mesma pronúncia (os
homônimos homófonos). Os homógrafos podem coincidir ou não na
pronúncia, como nos exemplos: quarto (aposento) e quarto (ordinal),
manga (fruta) e manga (de camisa), em que temos pronúncia idêntica;
e apelo (pedido) e apelo (com e aberto, 1a pess. do sing do pres. do
ind. do verbo apelar), consolo (alívio) e consolo (com o aberto, 1a
pess. do sing. do pres. do ind. do verbo consolar), com pronúncia
diferente. Os homógrafos de idêntica pronúncia diferenciam-se pelo
contexto em que são empregados. Não há dúvida, por exemplo,
quanto ao emprego da palavra são nos três sentidos: a) verbo ser,
3ª pess. do pl. do pres., b) saudável e c) santo. Palavras de
grafia diferente e de pronúncia igual (homófonos) geram dúvidas
ortográficas. Caso, por exemplo, de acento/assento, coser/cozer, dos
prefixos ante-/anti-, etc. Caríssimos aspirantes à carreira de
diplomata, se quiserem aprender a escrever segundo as exigências da
banca examinadora do CACD, bem como treinar a gramática de língua
portuguesa exigida na primeira fase, matriculem-se no Curso de
Redação do Diálogo Diplomático, com o professor Maurício Costa
(@malcosta).