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Na segunda fase do CACD, a propriedade vocabular é o critério
de maior grau de dificuldade para os candidatos, devido à necessidade de
compreender a relação semântica entre os termos do período para que se faça o
uso preciso da palavra ou expressão. Em geral, aplicam-se estratégias de
adestramento simplista no processo de preparação dos candidatos, mediante a
elaboração de listas exaustivas de “palavras proibidas” e de “palavras
substitutas”. A substituição simples de uma palavra por outra é possível em
pequena parte dos casos. As estratégias de adestramento simplista com base em
listas subestimam a inteligência do candidato, ao evitar, propositalmente, explicar
a razão das imprecisões vocabulares. Quando o candidato está condicionado à
substituição de palavras com base numa lista, estará condicionado a reproduzir
o erro por manter o paralelismo do raciocínio da escolha vocabular, ao
substituir um termo equivocado por outro da mesma natureza. A propriedade
vocabular depende estritamente da relação semântica estabelecida entre os
termos do período. Na maior parte dos casos, os erros de propriedade vocabular
decorrem do uso indiscriminado de jargão, de figuras de linguagem, de linguagem
coloquial e da incorreta compreensão das relações semânticas de concretude e
abstração. Futuros secretários, anunciamos que o professor Maurício Costa
(@malcosta) oferece o Curso de Redação do Diálogo Diplomático. Dessa forma,
caso desejem aprender a escrever conforme as demandas da banca, falem conosco
pelo e-mail contato@dialogodiplomatico.com.