A nova portaria estebelece a reserva de vagas, mas as regras de funcionamento da reserva serão definidas pelo edital do CACD. Esperemos, portanto, o edital.
Segue abaixo a o texto da portaria.
“O MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no art. 87, parágrafo único, I, da Constituição e nos artigos 1º e 5º do Regulamento do Instituto Rio Branco, aprovado pela Portaria de 20 de novembro de 1998, publicada no Diário Oficial da União de 25 de novembro de 1998, e alterado pela Portaria nº 11, de 17 de abril de 2001, publicada no Diário Oficial da União de 25 de abril de
2001, resolve:
Art. 1º Esta Portaria estabelece normas e diretrizes para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de2011.
Parágrafo único. Demais normas serão objeto de disposição do Edital do Concurso.
Art. 2º O Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2011 constará, na Primeira Fase, de prova
objetiva, de caráter eliminatório, constituída de questões de Português, de História do Brasil, de História Mundial, de Geografia, de Política Internacional, de Inglês, de Noções de Economia e de Noções de Direito e Direito Internacional Público.
Parágrafo único. Será estabelecida reserva de vagas na Primeira Fase para candidatos afrodescendentes nos
termos do Edital do Concurso.
Art. 3º A Segunda Fase constará de prova discursiva eliminatória e classificatória de Português.
Parágrafo único. Será estabelecida nota mínima para a prova de Português.
Art. 4º A Terceira Fase constará de provas discursivas de História do Brasil, de Geografia, de Política Internacional, de Inglês, de Noções de Economia e de Noções de Direito e Direito Internacional Público.
§1º As seis provas da Terceira Fase terão peso equivalente.
§2º Será estabelecida nota mínima para o conjunto das provas da Terceira Fase.
Art. 5º A Quarta Fase constará de provas escritas de Espanhol e de Francês, de caráter exclusivamente
classificatório.
Parágrafo único. Para efeitos de classificação, cada uma das provas da Quarta Fase terá peso equivalente a metade do peso de cada uma das provas da Terceira Fase.
Art. 6º Serão oferecidas, no Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata de 2011, 26 (vinte e seis) vagas para a classe inicial da Carreira de Diplomata.
Art. 7º O Diretor-Geral do Instituto Rio Branco fará publicar o Edital do Concurso.
Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Fica revogada a Portaria n.º 708, de 30 de novembro de 2010.”
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
ALGUMAS PALAVRAS DE ESTÍMULO
A confirmação de 26 vagas para o CACD 2011 causou abatimento em muitos candidatos, independentemente do nível de preparação. Não foram poucas as pessoas das quais ouvi a afirmação de que desistiriam, de que com 26 vagas o concurso se tornará impossível, de que agora não tem mais jeito. Esse abatimento é completamente compreensível, muito embora não esteja baseado na análise racional dos fatos.
Acredito que, em primeiro lugar, as pessoas precisam confiar na própria capacidade, no próprio esforço e na preparação que têm desenvolvido para o CACD. A aprovação neste concurso
, seja com 115, seja com 26 vagas, sempre exigiu dos candidatos esforço de grandes proporções, investimento de tempo, de energia e de recursos financeiros em grande escala. A diminuição temporária das vagas (espera-se a aprovação do PL em tramitação na Câmara que cria 400 novas vagas), portanto, deve ser um estímulo para aumentar o esforço, não para diminuí-lo.
Em segundo lugar, há muitas pessoas entres os desistentes em potencial que têm chances concretas de aprovação, pelo menos na primeira fase. Esses "desistentes", se diminuírem o ritmo de estudos em função de desestímulo, prestarão um grande serviço a seus concorrentes, ao abdicarem de lutar verdadeiramente por uma vaga na segunda etapa. Não é o momento de "puxar o freio".
Em terceiro lugar, absolutamente nada indica que haverá redução do número de aprovados na primeira etapa. Os número de trezentos aprovados no TPS será mantido, ao que tudo indica, e aqueles que efetivamente desistirem nada mais farão do que diminuir a concorrência. Sim, muitas pessoas acreditam que o número de candidatos que disputa as 300 vagas é mais ou estável e que o número de inscrições não afeta o resultado, mas eu discordo desse argumento. Numa prova objetiva, a distribuição do número de questões entre as disciplinas afeta diretamente o resultado; além disso, o "fator sorte" influencia de maneira muito mais significativa o resultado. Ninguém é reprovado na véspera, é preciso estudar e fazer o melhor possível.
Gostaria de dizer a todos que se dedicam e que se dedicaram à preparação do CACD que não desistam e não deixam pra trás esse projeto. A dificuldade sempre foi e sempre será grande, não se pode deixar pra trás todo o esforço realizado até agora. Todos, absolutamente todos, são capazes e podem conseguir, varia somente o tamanho do esforço.
Boa sorte a todos e mantenham-se firmes na preparação.
Acredito que, em primeiro lugar, as pessoas precisam confiar na própria capacidade, no próprio esforço e na preparação que têm desenvolvido para o CACD. A aprovação neste concurso
, seja com 115, seja com 26 vagas, sempre exigiu dos candidatos esforço de grandes proporções, investimento de tempo, de energia e de recursos financeiros em grande escala. A diminuição temporária das vagas (espera-se a aprovação do PL em tramitação na Câmara que cria 400 novas vagas), portanto, deve ser um estímulo para aumentar o esforço, não para diminuí-lo.
Em segundo lugar, há muitas pessoas entres os desistentes em potencial que têm chances concretas de aprovação, pelo menos na primeira fase. Esses "desistentes", se diminuírem o ritmo de estudos em função de desestímulo, prestarão um grande serviço a seus concorrentes, ao abdicarem de lutar verdadeiramente por uma vaga na segunda etapa. Não é o momento de "puxar o freio".
Em terceiro lugar, absolutamente nada indica que haverá redução do número de aprovados na primeira etapa. Os número de trezentos aprovados no TPS será mantido, ao que tudo indica, e aqueles que efetivamente desistirem nada mais farão do que diminuir a concorrência. Sim, muitas pessoas acreditam que o número de candidatos que disputa as 300 vagas é mais ou estável e que o número de inscrições não afeta o resultado, mas eu discordo desse argumento. Numa prova objetiva, a distribuição do número de questões entre as disciplinas afeta diretamente o resultado; além disso, o "fator sorte" influencia de maneira muito mais significativa o resultado. Ninguém é reprovado na véspera, é preciso estudar e fazer o melhor possível.
Gostaria de dizer a todos que se dedicam e que se dedicaram à preparação do CACD que não desistam e não deixam pra trás esse projeto. A dificuldade sempre foi e sempre será grande, não se pode deixar pra trás todo o esforço realizado até agora. Todos, absolutamente todos, são capazes e podem conseguir, varia somente o tamanho do esforço.
Boa sorte a todos e mantenham-se firmes na preparação.
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