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No Curso de Redação do Diálogo Diplomático, aprende-se que uma
das funções da utilização de aspas se alude a citações. Imaginemos que vocês,
futuros diplomatas, ouçam ou leiam o seguinte enunciado vindo do ministro das
Relações Exteriores: “Eu terei uma reunião com os chanceleres dos países-membros
do Mercosul, a fim de conversar sobre nossas relações comerciais.”. Podemos
ensinar-lhes dois exemplos que podem ser redigidos, se vocês desejarem fazer
alguma argumentação baseada em algo ouvido ou lido. No primeiro caso, vocês
podem escrever tal como foi escrito ou foi dito, palavra por palavra. Logo, a
oração seria: “De acordo com o ministro das Relações Exteriores: ‘Eu terei uma
reunião com os chanceleres dos países-membros do Mercosul, a fim de conversar
sobre nossas relações comerciais.’”. No segundo caso, pode-se aplicar uma
paráfrase, como: “O ministro das Relações Exteriores do Brasil informou que se
reunirá com os chanceleres dos países-membros do Mercosul, pois se almeja
potencializar as relações comerciais do Brasil.”. Percebam, caros seguidores,
que, na paráfrase, vocês têm mais liberdade para explicar. A título de
curiosidade, por que a primeira citação contém aspas dentro das aspas? Enviem
um e-mail para contato@dialogodiplomatico.com
e treinem questões discursivas com o professor Maurício Costa (@malcosta).
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