Diplomata e professor Maurício Costa (@malcosta) no Gueto de Varsóvia, em sua viagem à Polônia. É possível afirmar que este foi um dos maiores guetos com relação aos judeus durante o Holocausto, na circunstância da Segunda Guerra Mundial. Ainda que milhares de judeus tenham sido estabelecidos de modo forçado, doenças, deportações para campos de concentração, fome e falta de saneamento foram responsáveis pela morte da maioria. Em 1943, logo que tropas alemãs entraram no gueto com a finalidade de deportar seus moradores, surgiu a Revolta do Gueto de Varsóvia. Afinal, nas palavras de um dos sobreviventes: "A maioria foi a favor da rebelião. As pessoas achavam melhor morrer com uma arma na mão do que sem ela. Pode-se chamar este tipo de resistência de rebelião? Era uma luta para não sermos transportados para o matadouro, uma luta contra a morte". A resistência judaica contou com trincheiras e abrigos, na tentativa de combater os nazistas, entretanto o conflito teve fim em menos de um mês, com a explosão da Grande Sinagoga de Varsóvia. Como resultado, diversos judeus foram levados para campos de concentração e/ou exterminados, com poucos conseguindo escapar.
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