A Guerra dos Canudos, futuros diplomatas, aconteceu no sertão da Bahia, entre 1896 e 1897, sob liderança de Antônio Conselheiro. Tratava-se de um movimento messiânico, por meio do qual se acreditava que Deus resolveria os problemas sociais do povo. Milhares de pessoas, consequentemente, fizeram parte do arraial. O discurso salvacionista, contudo, causou insatisfações, uma vez que a Igreja Católica perdeu fiéis, proprietários rurais perderam mão de obra e houve perda de votos. Como resultado, ocorreram repressões. Conquanto o desconhecimento territorial por parte das expedições militares tenha favorecido algumas vitórias dos homens de Conselheiro, a participação de mais de cinco mil soldados, os quais fizeram ataques com canhões, não só destruiu Canudos com incêndio, como também matou milhares de membros do arraial. Além de terem feito prisioneiros, as tropas usaram a cabeça de seu líder como troféu.
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