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Caríssimos seguidores, vocês sabiam que já foram
comemorados dois carnavais no Brasil e que esse acontecimento também é tema no
CACD? Trata-se de 1912, ano da morte de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o
Barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores durante dez anos, em quatro
governos distintos. Seu óbito ocorreu no dia dez de fevereiro, devido a uma
insuficiência renal. Consequentemente, Hermes da Fonseca, presidente do Brasil
à época, assinou um decreto de modo a remarcar o carnaval para abril. A
despeito da comoção nacional por causa do falecimento de Rio Branco, a
população estava eufórica, na medida em que faltava apenas cerca de uma semana
para o carnaval daquele ano. Como resultado, dias depois, os foliões foram às
ruas, fantasiaram-se, dançaram, beberam, cantaram. Políticos e setores da
mídia, contudo, criticaram tal atitude, pois alegaram ser um desrespeito àquele
que muito fez pelo Estado brasileiro. O chefe do Poder Executivo sentiu-se de
mãos atadas, haja vista sua impopularidade. Logo, visto que o carnaval
“oficial” havia sido mudado para abril, o povo celebrou-o não apenas dias após a
morte de Rio Branco, mas também próximo à Páscoa. Em virtude de toda essa
conjuntura, criaram a seguinte marcha: “Com a morte do Barão, tivemos dois ‘carnavá’.
Ai, que bom, ai, que gostoso, se morresse o ‘Marechá’”. Apesar do feriado
prolongado em alguns lugares, futuros secretários, o professor Maurício Costa
(@malcosta), mediante o e-mail contato@dialogodiplomatico.com,
mantém-se orientando seus alunos, na medida em que o CACD 2022 se aproxima.
Aguardamos a sua mensagem.
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