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No Programa de Coaching do Diálogo Diplomático, estudar-se
que a política externa brasileira (PEB), no governo Eurico Gaspar Dutra
(1946-1951), se situou em uma conjuntura que compôs o início da Guerra Fria, um
confronto ideológico entre os Estados Unidos da América (EUA) e a União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Revisemos alguns pontos, caros
seguidores. Em 1947, o Brasil rompeu relações diplomáticas com a URSS. No mesmo
ano, assinou-se o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), um
tratado de defesa mútua celebrado entre diversos países americanos, na cidade
do Rio de Janeiro. Esse episódio contou com a participação de Raul Fernandes,
chanceler brasileiro, como um dos redatores do texto. Em 1948, surgiu a
Organização dos Estados Americanos (OEA), a qual tem por finalidades construir
uma ordem de paz e de justiça no continente americano, promover a
solidariedade, o desenvolvimento e a cooperação entre os Estados da região,
além de defender a democracia e os direitos humanos. Em 1949, o Estado
brasileiro não reconheceu a China comunista e preferiu ter relações
diplomáticas com Taiwan. No que diz respeito aos EUA, o professor Gerson Moura
aplicou o termo “alinhamento sem recompensas”, uma comparação feita entre os
ganhos obtidos no governo Getúlio Dornelles Vargas, contexto benéfico para o
Brasil, em virtude da Segunda Guerra Mundial, e o governo Dutra, apesar da
Missão Abbink e da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos. Matriculem-se em
nossos cursos, via contato@dialogodiplomatico.com, para
terem uma preparação personalizada pelo professor Maurício Costa (@malcosta),
queridos seguidores.
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